Guilherme  Francisco

Guilherme Francisco

INFRA-ESTRUTURAS. Governo prevê construção de 40 viadutos em Luanda, mas apenas nove foram concluídos por culpa da crise. Projectos suscitam, no entanto, críticas dos experientes engenheiros William Paulo e António Venâncio. Ambos sugerem desinvestimento nestas infra-estruturas.

Imobiliário. Contratos de transferência de titularidade de imóveis nas centralidades construídas pelo Estado são celebrados por inquilinos, sem condições de continuar a pagar a renda resolúvel, com o auxílio de funcionários do Fundo de Fomento Habitacional (FFH), revelam intermediários. FFH nega conivência, no entanto não descarta reconhecimento dos contratos pelo cartório.

 

PRODUÇÃO NACIONAL. Falta energia, água, iluminação pública e vias de acesso na Zona Económica Especial e Pólo Industrial de Viana, tidos como motores para a diversificação da economia. Entre velhas promessas, MEP remete-se ao silêncio, enquanto IDIA diz estar dependente do aval do Presidente da República, para dar vida aos Pólos. Por sua vez, economista antevê desinvestimento privado pela falta de condições.

SAÚDE. Utentes consideram preços praticados pelo sector privado da saúde "exorbitantes" e criticam inacção do Governo, perante do contexto de crises pandémica e económica. Tabelas mostram preços distintos e Aniesa diz desconhecer discrepâncias, enquanto gestora hospitalar aponta dedo à importação como a razão dos elevados preços.