Valor Económico

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Direcção da empresa confirma registo de em prejuízos que se resume na destruição de equipamentos e matérias-primas, mas assegura que não houve feridos nem vítimas mortais.

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O incêndio que deflagrou na manhã de hoje na base logística da Sonils, na Boavista, Luanda, já está sob controlo, mas as causas do incidente continuam por se esclarecer, informou, em comunicado, a direcção da empresa, no final da tarde desta quarta-feira.

O incêndio, segundo a nota, teve início às 8h30 nas instalações da AES - Angola Environmental Serviços, dentro da base logística da Sonils, e não na Schlumberger Angola como inicialmente estava a ser noticiado por alguns meios de comunicação social.

“A ocorrência, apesar da sua gravidade e de ter resultado em prejuízos na destruição de equipamentos e matérias-primas, não põe em causa o normal funcionamento da base logística da Sonils”, garante a direcção da empresa, acrescentando que a situação “foi controlada de forma rápida e organizada, sem registo de feridos ou vítimas mortais a lamentar”. A direcção da Sonils promete, no entanto, avançar mais dados sobre o ocorrido em breve.

 

Em 2016, a dívida da petrolíra estatal era de 9,8 mil milhões de dólares, mas reduziu em 2017 para 4,8 milhões de dólares

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A petrolífera nacional Sonangol possui uma dívida com o Estado angolano avaliada em 1,3 mil milhões de dólares devido ao não pagamento de impostos, revelou, em conferência de imprensa, realizada hoje, em Luanda, o presidente da companhia, Carlos Saturnino.

Para amortizar o montante em causa, a Sonangol tem estado a pagar mensalmente ao Estado angolano 45 milhões de dólares, sendo que, segundo Carlos Saturnino, a empresa terá já pago, em 2017, todos os atrasados relacionados com os impostos ligados ao IRT e outras despesas para-fiscais.

Em 2016, a dívida da Sonangol era de 9,8 mil milhões de dólares (incluía pagamentos a fornecedores e impostos), mas reduziu em 2017 para 4,8 milhões de dólares, fruto da disponibilidade injectada pelo Estado.

A nova administração da petrolífera, liderada por Carlos Saturnino, nomeado em Novembro de 2017, pelo Presidente da República, João Lourenço, encontrou a companhia com sérias debilidades de gestão. A anterior administração de Isabel dos Santos, segundo Carlos Saturnino, enveredou por práticas "não recomendáveis pelos manuais modernos de gestão, ao fazer contratos que beneficiavam as empresas e os membros do conselho, gerando conflito de interesses".

Quando assumiu a Sonangol, o novo PCA disse ter priorizado a realização de um diagnóstico do estado real da empresa, pelo que agora trabalha na reestruturação da companhia e no resgate da imagem da concessionária nacional junto dos parceiros internacionais.

Causas do incêndio são ainda desconhecidas.

Sonils incéndio

Um incêndio de grandes proporções ocorre desde as 7h30 da manhã desta quarta-feira, num dos edifícios da Schlumberger Angola, nas instalações da Sonils (Sonangol Integrated Logistic Services).

A informação foi avançada, esta manhã, pela Rádio Luanda, tendo dado conta que o corpo de bombeiros encontra-se já no local para tentar extinguir o fogo. As causas do incêndio, no entanto, ainda são desconhecidas.

Valores em causa corresponderam a 12 milhões de barris de petróleo bruto só no mês de Janeiro.

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A concessionária nacional petrolífera Sonangol gastou, em Janeiro, cerca de 834 milhões de dólares, em Janeiro, para pagar o serviço da dívida pública que Angola possui para com a China, avançou o presidente do conselho executivo (PCE) da Sonangol Comercialização Internacional (SONACI), durante a conferência de imprensa anual da empresa, realizada esta manhã, em Luanda.

Os valores em causa, segundo o responsável, foram subtraídos de um total de 1.158 milhões de dólares, fruto de 18 carregamentos de petróleo bruto efectuados no mês de Janeiro.

Sem avançar números, o presidente do conselho de administração da companhia petrolífera nacional, Carlos Saturnino, esclareceu ainda que a parte da produção pertencente a concessionária é normalmente utilizada para satisfazer nomeadamente o reembolso da dívida para com o Banco de Desenvolvimento da China (CDB, na sigla em inglês) e o Banco Industrial e Comercial da China (ICBC).

A sonangol fez igualmente recurso a essa produção para reactivar as linhas de crédito do Brasil e do Israel, bem como para financiar o Plano Nacional de Urbanismo e Habitação (PNUH), que envolve as centralidades, usando ainda a mesma via para viabilizar recursos para a refinaria de Luanda.

Orgão deverá contar numa primeira fase com uma comissão directiva provisória, que dirigirá a instituição até a realização da primeira assembleia eleitoral em que serão eleitos os órgãos sociais.

Fausto Simões

A Ordem dos Economistas de Angola (OEA) deverá ser proclamada nesta quinta-feira (01 de Março), em Luanda, durante uma reunião da sua Assembleia Constituinte que é até ao momento dirigida por uma comissão instaladora.

De acordo com uma nota de imprensa da comissão instaladora, a Assembleia Constituinte é o resultado do trabalho efectuado pela comissão instaladora que em um ano e meio produziu os instrumentos legais necessários, como projecto de estatutos, projecto de regulamento eleitoral, projecto de regulamento disciplinar.

“A Assembleia deverá contar com mais de 250 profissionais, que por direito adquirem o estatuto de membros fundadores e irá aproveitar a ocasião para eleger a comissão directiva provisória, que dirigirá a instituição até a realização da primeira assembleia eleitoral em que serão eleitos os órgãos sociais da ordem”, lê-se no documento.

A criação da OEA enquadra-se na Lei de Bases das Associações Públicas e vem dar resposta à necessidade de valorização da profissão de economista, a qual adquiriu nos últimos dias, uma importância económica e social acentuada, daí exigir-se uma entidade que discipline, salvaguarde valores e crie condições de enquadramento e valorização técnico-profissional da classe e se assume como parceiro social do Estado.

Numa recente entrevista ao VE, o coordenador da comissão instaladora da Ordem dos Economistas, Fausto Simões, falou sobre os critérios de acesso de candidatos a membros, tendo lembrado que estes deveráo possuir, em primeira instância, a licenciatura, mestrado ou doutoramento em Economia ou num dos ramos de gestão.

“No futuro, com a criação de um regulamento de estágios, obviamente que os critérios serão mais apertados. Estamos a admitir que no futuro os economistas juniores deverão, a exemplo do que acontece nas outras Ordens aqui no país e no estrangeiro, passar por um estágio que os capacite afim de eles, depois de um certo período, na condição de membros estagiários, passem a membros efectivos depois avaliados e recomendados por uma equipa de dois ou três economistas seniores que acompanharão estes jovens economistas e gestores”, conclui o economista.