E agora pergunto eu...
Seja bem-vindo querido leitor a este espaço onde já sabe - mas em época de 333 -vale sempre lembrar, perguntar não ofende, depois de uma semana em que o chefe de Estado e do estado de coisas desceu das nuvens - qual ave rara do paraíso - para ir às bases lembrar que são elas os alicerces do “grande edifício” que é o partido no poder e para fazer algo que se pareceu um bocadinho com queixumes (daqueles queixumes bem amargos)... Segundo o chefe parece que andam a falar mal dele... E perguntas não faltam. Para além do “quem se atreve a tal coisa?” - que o chefe possivelmente gostaria de ouvir dos seus ‘militontos’ - lembro que a genial expressão “militontos” não me pertence é emprestada do não menos genial e resistente jornal Folha 8 - mas outra pergunta que fica no ar é ‘será que é sério que o presidente se surpreende com falarem mal dele?’ Num país de 35 milhões de almas (mais de metade das quais na pobreza extrema) e num partido que se diz de milhões o chefe surpreende-se que falem mal dele que é o líder e por isso responsável máximo do que quer que corra bem ou que corra mal? No estado em que o país está, com as pessoas a terem dificuldade de comprar a cesta básica, em que mesmo os ‘chefes’ têm dificuldades de pagar salários, em que a economia mais do que nunca parece favorecer cada vez menos pessoas fora do 'inner circle' do poder, o chefe surpreende-se com falarem mal dele a ponto de se vir queixar de que o façam?








O MPLA e as “Agendas Escondidas”