IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO. Novo diploma prevê vários produtos isentos de licenciamentos, entre os quais se destaca a importação de armas, munições ou outro material de guerra destinado a assegurar o aprovisionamento das forças de defesa e segurança.
Isabel Dinis
Produção aquícola ficou mais de 93% abaixo da meta
PESCAS. Governo duplica previsão de produção aquícola para as 20 mil toneladas, apesar dos resultados de 2016, que ficaram aquém dos objectivos. Autoridades reconhecem dificuldade no acesso ao crédito para o desenvolvimento da actividade.
INDÚSTRIA.Instalação da unidade fabril deve estar concluída até ao primeiro trimestre de 2018. Cerca de 110 empregos devem ser criados. O objectivo é reduzir a importação de carnes, calculada em 600 milhões de dólares por ano.
IMOBILIÁRIO. A nova empresa pública de gestão dos terrenos chama a si as competências do Presidente da República, governos provinciais e as administrações municipais na comercialização de terrenos estruturados.
A Lunda-Norte não tem nenhuma unidade hoteleira, nem aparthotel, aldeamento ou estalagem licenciados pelo Ministério da Hotelaria e Turismo (Minhotur), indica um documento da Direcção Nacional de Hotelaria e Similares a que o VALOR teve acesso. A província, no entanto, conta com um hotel da Empresa Nacional de Diamantes “Endiama-EP”, denominado ‘Hotel Diamante’, que foi inaugurado no dia 28 de Agosto de 2008, no âmbito do aniversário do Presidente da República. O hotel Diamante está localizado no Dundo, e dispõe de 54 quartos, restaurante, piscina e alojamento. Para além do ‘Hotel Diamante’ existe ainda o resort Kakanda. O director nacional para as Actividades Turísticas, Moisés Damião, declarou que “existem unidades hoteleiras que funcionam, mas que não estão licenciadas e que o Minhotur está a aguardar que os estabelecimentos que não possuem licenças possam licenciar-se”. O responsável explica que há casos de estabelecimentos que são licenciados pelo governo provincial, no entanto, sem comunicação com o órgão central que tutela a unidade em causa. “Não é licenciada, nem consta da lista de hotéis licenciados pelo ministério”, reforçou. PROVÍNCIAS NA “CAUDA” A oferta de empreendimentos turísticos em Angola é muito díspar. Luanda concentra a maioria dos hotéis do país. A capital tem 103 hotéis licenciados, 13 aparthotéis, 48 aldeamentos e quatro estalagens e motel. Benguela é a segunda maior na oferta de empreendimentos, com 21 hotéis, três aparthotéis e dois aldeamentos. Bié, Bengo, Cunene, Lunda-Sul representam as províncias menos “privilegiadas” na oferta hoteleira. Cada uma destas localidades tem entre um a dois hotéis licenciados. OBTENÇÃO DE LICENÇA O novo regime jurídico dos empreendimentos turísticos, aprovado no princípio do ano passado, explica que é da competência do Departamento Ministerial responsável pela Hotelaria e Turismo emitir, com carácter definitivo, as licenças e alvarás para a instalação, abertura e funcionamento dos empreendimentos turísticos. Os processos de licenciamentos das pensões são da competência dos órgãos locais (provinciais) da Hotelaria e Turismo. O regime jurídico refere que, após a conclusão das obras, os proprietários dos empreendimentos turísticos devem requerer a vistoria para a concessão do alvará, que é realizada no prazo de 15 dias a contar da data de entrada do requerimento no Minhotur. Depois da concessão do alvará é atribuída uma licença provisória com validade de 180 dias (seis meses) úteis, após os quais, o proprietário deve remeter um requerimento ao Minhotur a solicitar uma vistoria para a atribuição da licença definitiva. A vistoria é realizada no prazo de 20 dias, por um representante do Ministério e outro da Associação das Unidades Hoteleiras e Similares. Se em 20 dias não se realizar a vistoria por falta da parte do Ministério, a licença provisória passa a ser definitiva.
JLo do lado errado da história