A conferência Anual de Auditoria Interna, sob o tema ‘Advogando a Função de Auditoria Interna’, numa realização do Instituto dos Auditores Internos de Angola, acontece a 22 de Novembro, em Luanda. Durante o evento serão apresentados os resultados do primeiro estudo conjunto sobre o estado da função de auditoria interna em Angola, numa cooperação da KPMG Angola–Audit, Tax, Advisory, S.A, em conjunto com o Instituto dos Auditores Internos de Angola (IIA Angola). De acordo com o presidente do Instituto dos Auditores Internos de Angola, Ladislau Ventura, o certame vai proporcionar momentos de debates actuais e interessantes, bem como oportunidades de ‘networking’ entre os profissionais de auditoria interna e controlo interno dos mais variados sectores de actividade. O evento contará com a participação, como palestrantes especiais, de membros da direcção do ‘The Institute of Internal Auditors’ (IIA Global), representantes dos Institutos de Auditores Internos de Portugal, representantes de Conselhos de Administração e directores de auditoria de empresas angolanas, profissionais nacionais e estrangeiros que actuam nos ramos de Auditoria Interna, Gestão de Riscos, Compliance, Governação Corporativa, Controlo Interno. O compromisso da realização periódica da CAAI, data de 2014, quando decorreu a primeira edição deste evento sob o lema ‘O Valor Acrescentado da Auditoria Interna para as Organizações’. Na ocasião, o IIA Angola entendia a intenção como forma de divulgar a normas para as boas práticas profissionais de auditoria interna e de programas de certificação internacional dos auditores internos. O IIA Angola é a entidade representativa da comunidade nacional de auditores internos e dos profissionais de controlo interno e tem como bandeira o fortalecimento metodológico destes profissionais, sua formação, capacitação e permanente actualização, tendo como lema: Probidade, Desenvolvimento e Excelência Profissional. Foi fundada em 2010 e conta actualmente com cerca de 100 membros.
Valor Económico
Angola e China analisam cooperação bilateral
A atracção de mais investimento privado chinês para o mercado angolano nos sectores da agricultura, indústria, recursos humanos e da saúde esteve, nesta quarta-feira (18), no foco do encontro entre o Presidente da República, João Lourenço, e o embaixador daquele país em Angola, Cui Aimin. A confirmação foi dada à imprensa pelo diplomata chinês, no final do encontro que decorreu no Palácio Presidencial, em Luanda. Segundo Cui Aimin, a audiência concedida pelo Presidente da República serviu, igualmente, para analisar o estado da cooperação bilateral no domínio financeiro. Manifestou o interesse da parte chinesa em impulsionar a parceria existente entre os dois estados. No quadro da cooperação bilateral, o Governo chinês concedeu várias linhas de crédito a Angola através de bancos estatais de investimento. A primeira linha de crédito oficial chinesa para Angola foi em 2002.
Samakuva recebido no Palácio Presidencial
O Presidente da República, João Lourenço, concedeu, nesta quarta-feira (18), no Palácio Presidencial, em Luanda, uma audiência ao líder da UNITA, Isaías Samakuva, para abordar assuntos ligados ao combate à intolerância política e a despartidarização das instituições, para a consolidação do Estado. Isaías Samakuva considerou “importante” o diálogo com o Chefe de Estado angolano, como forma de se ultrapassar alguns problemas para o desenvolvimento do país e bem-estar da sociedade. O líder da UNITA disse ter abordado com o Presidente da República assuntos ligados à consolidação do Estado, “facto que passa pelo combate à intolerância, a exclusão e a despartidarização das instituições”. De acordo com o presidente da UNITA, o encontro serviu também para falar do processo de desmobilização dos ex-militares das extintas Forças Militares da UNITA e das Forças Populares de Libertação de Angola. A propósito, Isaías Samakuva disse que, apesar de este processo ser antigo, muitos ex-militares continuam sem poder provar que foram antigos combatentes.
12 Milhões de pessoas afectadas pelos sismos
Mais de 12 milhões de pessoas foram afectadas pelos dois sismos que atingiram o México em Setembro, e causou 471 mortos e danos em 400 municípios e delegações de vários Estados do país, informou hoje (18) a Reuters. O Presidente mexicano, Enrique Peña Nieto, reuniu com os líderes da oposição e afirmou que os dois sismos, de 8.7 e 7.1 na escala de Richter, causaram 471 mortos, com a maioria das vítimas, 228, a estar concentrada na Cidade do México. Em Oaxaca registaram-se 83 mortes, em Morelos 74, em Puebla 45, em Chiapas 16, no Estado do México 15, em Guerrero seis e em Tabasco quatro. Nas tarefas de protecção e salvamento participaram mais de 90 mil membros das forças federais, com cerca de 11 mil chamadas de emergência a serem respondidas e três mil camas disponibilizadas para atendimento médico urgente, explicou. Milhares de pessoas foram instaladas em abrigos, enquanto decorrem os trabalhos de remoção dos escombros. Os sismos afectaram 180.731 casas, 50.610 delas registaram danos totais. Um total de 1.821 edifícios de onze estados com valor arqueológico, artístico e histórico foram danificados.
Exército birmane mata centenas de rohingyas
A Amnistia Internacional (AI) denunciou hoje (18) que as forças de segurança da Birmânia mataram centenas de pessoas numa campanha sistemática para expulsar os muçulmanos rohingyas, e pediu um embargo de armas ao país, informou a Lusa. Em relatório, a organização não-governamental de defesa dos direitos humanos AI afirmou que pelo menos centenas de pessoas foram mortas pelas forças de segurança, que cercaram localidades, atingiram a tiro residentes em fuga e incendiaram edifícios, onde se encontravam idosos, doentes e deficientes que não puderam fugira. Nalgumas localidades, mulheres e meninas foram violadas ou sujeitas a violência sexual, de acordo com o relatório da AI para o qual foram entrevistados mais de 120 rohingyas. Testemunhas descreveram repetidamente uma insígnia nos uniformes dos atacantes que corresponde à usada pelas tropas do Comando Ocidental da Birmânia, segundo a AI. Mais de 580 mil refugiados chegaram ao Bangladesh desde 25 de agosto, quando as forças de segurança da Birmânia iniciaram uma ofensiva contra as aldeias rohingya. O governo birmanês disse estar a responder a ataques de rebeldes muçulmanos, mas as Nações Unidas disseram que a resposta foi desproporcionada. Matthew Wells, investigador da AI que passou várias semanas na fronteira entre a Birmânia e o Bangladesh, disse que centenas de rohingyas apresentaram ferimentos causados por balas e que os médicos afirmaram que estes eram consistentes com um cenário em que alguém é baleado nas costas enquanto foge. Segundo Wells, a indicação de várias centenas de mortos refere-se a apenas cinco aldeias onde a AI esteve a investigar, o que levou a organização a acreditar que o número é muito superior. Imagens de satélite, confirmadas por testemunhas, mostraram casas de rohingyas e mesquitas totalmente queimadas em aldeias da minoria, enquanto outras zonas a apenas 100 ou 200 metros ficaram intocadas. "Isto mostra o quão organizada e bem planeada é esta campanha incendiária do exército birmanês e quão determinado tem sido o esforço de expulsar a população rohingya do país", disse. A AI pediu ao Conselho de Segurança da ONU que imponha um embargo de armas alargado no país e implemente sanções financeiras contra os dirigentes responsáveis por violações que a organização afirmou corresponderem aos critérios de crimes contra a humanidade. Antes da operação militar de 25 de agosto, que motivou a actual fuga de rohingyas para o Bangladesh, estimava-se que cerca de um milhão de rohingyas vivia no estado de Rakhine, onde são alvo de crescente discriminação desde a violência sectária de 2012 que causou pelo menos 160 mortos. A Birmânia não reconhece a cidadania aos rohingya e há vários anos que lhes impõe severas restrições, incluindo a privação de liberdade de movimentos.
O ESTADO DE EXCEPÇÃO NÃO PERMITE TUDO AO SR. INSTABILIDADE