Valor Económico

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O ministro das Relações Exteriores inaugura amanhã (12), as novas instalações da Embaixada de Angola em Gaborone, capital do Botswana.

Roteiro Memorial Agostinho Neto Pórtico de entrada Ampe Rogério 580x361

Com dois pisos e estacionamento para 30 viaturas, o novo edifício da Embaixada de Angola no Botswana foi baptizado em homenagem ao Fundador da Nação, Dr. António Agostinho Neto.

Segundo o JA, as instalações situam-se na zona nobre de Gaborone, capital do país, e serão inauguradas amanhã, pelo ministro das Relações Exteriores, Georges Chikoti.

Antes da cerimónia de inauguração, a representação diplomática recebe hoje (11) um busto do primeiro Presidente da República, oferecido pela fundação Dr. António Agostinho Neto no âmbito do 95.º aniversário do seu nascimento, ocorrido a 17 de Setembro de 1922.

O ministro das Relações Exteriores inaugura amanhã (12), as novas instalações da Embaixada de Angola em Gaborone, capital do Botswana.

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Com dois pisos e estacionamento para 30 viaturas, o novo edifício da Embaixada de Angola no Botswana foi baptizado em homenagem ao Fundador da Nação, Dr. António Agostinho Neto.

Segundo o JA, as instalações situam-se na zona nobre de Gaborone, capital do país, e serão inauguradas amanhã, pelo ministro das Relações Exteriores, Georges Chikoti.

Antes da cerimónia de inauguração, a representação diplomática recebe hoje (11) um busto do primeiro Presidente da República, oferecido pela fundação Dr. António Agostinho Neto no âmbito do 95.º aniversário do seu nascimento, ocorrido a 17 de Setembro de 1922.

Angola e o Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA) rubricaram ontem (9), em Roma, um acordo financeiro avaliado em 28,8 milhões de dólares norte-americanos para beneficiar cerca de 60 mil famílias rurais nas províncias do Kwanza-Sul e Huíla.

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O acordo para o financiamento do Projecto de Desenvolvimento de Pequenos Agricultores e Comercialização do Kwanza-Sul e da Huíla (SADCP-CH, na sigla em inglês) foi assinado pelo presidente do FIDA, Gilbert Fossoun Houngbo, e pelo representante permanente de Angola junto desta agência da ONU, embaixador Florêncio de Almeida.

O custo total do projecto é de 38,2 milhões de dólares, incluindo o empréstimo de 28,8 milhões de dólares do FIDA e um co-financiamento do Governo de Angola de 8,2 milhões e 1,1 milhões de dólares dos próprios beneficiários.

O projecto dá especial atenção às mulheres e aos jovens e tem como objectivo incrementar a produção agrícola e comercialização de produtos do campo dos pequenos agricultores, com vista a aumentar e garantir a segurança alimentar das famílias mais pobres.

O SADCP-CH tem ainda o objectivo de munir os camponeses com tecnologias agrícolas para o fortalecimento das escolas de campo dos agricultores, assim como criar condições para o acesso à água e o seu uso mais eficiente, desenvolvendo sistemas de irrigação em pequena escala, com foco na reabilitação de sistemas existentes que cobrem cerca de 500 hectares.

O mesmo oferece apoio às organizações de agricultores para promover a agricultura resistente ao clima para as principais culturas prioritárias de alimentos e hortícolas, bem como promover investimentos destinados a reduzir as perdas pós-colheita, fortalecer as ligações do mercado e tecnologias de baixo custo para armazenamento e processamento de produtos perecíveis.

A expectativa é também de aumentar a procura de bens e serviços nas áreas rurais, afim de estimular a criação de empregos não agrícolas, em particular para os jovens.

Desde 1991, o FIDA já financiou seis programas e projectos de desenvolvimento rural em Angola, num valor de 139,7 milhões de dólares, beneficiando directamente 261 mil 600 famílias rurais.

Florêncio de Almeida, a quem o ministro das Finanças sub-delegou poderes para rubricar o documento, disse que este acordo demonstra as excelentes relações existentes entre o Estado angolano e o FIDA, assentes no compromisso de combater a fome e reduzir a pobreza rural.

O embaixador reafirmou o compromisso de Angola de continuar na linha da frente dos países em desenvolvimento, para acabar com flagelo da fome e da pobreza e manifestou a vontade do Governo angolano de continuar a colaborar estreitamente com o FIDA, através das contribuições financeiras, que tem vindo a realizar, mesmo em situações financeiras difíceis do país.

O diplomata angolano felicitou o presidente do FIDA pelas iniciativas que tem vindo a tomar, no sentido de aumentar os recursos financeiros desta agência das Nações Unidas, de melhorar a eficiência e o árduo trabalho em prol da dignidade das comunidades rurais.

“O meu país espera poder ver aumentado, no futuro, o número de programas do FIDA em Angola, alinhados, como é habitual, aos programas e prioridades nacionais, inseridos na Declaração da Cimeira de Chefes de Estado Africanos, de Malabo, e dos Objectivos do Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas, de eliminar a fome no continente até 2025”, concluiu o embaixador Florêncio de Almeida.

O cabo submarino de fibra óptica, denominado South Alântico Cable Sistm (SACS) que vai ligar, a partir de solo angolano, a África com a América do Sul, foi lançado ontem (9), na costa marítima de Sangano, município de Quissama, pela multinacional de telecomunicações Angola Cables.

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Desde ontem, o primeiro cabo submarino passou a interligar Angola com 11 países africanos e três da Europa que possuem grandes pontos de convergência de internet. O sistema vai agora interligar-se com outro projecto MW do Brasil e os Estados Unidos, formando o primeiro anel de telecomunicação no hemisfério Sul do Atlântico.

Do ponto de vista prático, o cabo saiu de Angola para o Brasil por meio do sistema submarino que se encontra na costa Oeste de África e no Atlântico Norte, numa latência de 300 mil por segundo. O SACS tem uma capacidade desenhada de 40 terabits por segundos, 10 terabits por cada par de fibra e, numa primeira fase, a Angola Cables vai iluminar com quatro comprimentos de ondas, totalizando de 80 gigas.

Essa constitui a primeira ligação directa entre os dois continentes, tornando a rota mais rápida e com elevada capacidade. O ministro das Telecomunicações e Tecnologias de Informação, José Carvalho da Rocha, disse, no acto de lançamento, ser uma matéria com reflexos em termos de procura de velocidade de acesso e de melhores serviços.

O projecto, primeiro acontecimento na região enquadra-se dentro da estratégia de Angola na criação de infra-estruturas em termos de desenvolvimento e trabalho, para que novas empresas surjam. Mais de 260 milhões de dólares foram investidos para a instalação do cabo submarino.

O valor deve ser recuperado pelos operadores da região, uma vez que o cabo está ligado a mais de mil quilómetros de costa. O esforço do Estado em apostar na diversificação da economia deve proporcionar um novo desenvolvimento económico para o país.

O José Carvalho Rocha, assegurou que “Angola apostou na agricultura e noutros sectores, como indústria, hotelaria e turismo, para a diversificação, mas as comunicações vêm aproximar os cidadãos e facilitar o acesso”.

O presidente do Conselho Executivo do Angola Cables, António Nunes, considerou a instalação do SACS um marco importante na conclusão do projecto estratégico para o país, representando uma mais-valia nas comunicações digitais mundiais, por ser a primeira ligação directa entre os continentes africano e sul-americano.

O Banco de França manifestou disponibilidade de continuar a colaborar com o Banco Nacional de Angola (BNA) na área de formação e capitação de quadros para reforçar o sistema de supervisão e regulamentação das actividades bancárias.

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Numa nota de imprensa, o BNA anunciou a realização de duas acções de formação ligadas à supervisão, conformidade legal e luta contra o branqueamento de capitais, realizadas em Angola ao longo dos últimos 15 dias e dirigidas por altos funcionários do Banco de França.

A última dessas acções foi realizada na terça e na quarta-feira da semana passada, no Museu da Moeda, um seminário para 30 trabalhadores da área de supervisão e da Unidade de Informação Financeira (UIF) do banco central consagrado aos “instrumentos de avaliação dos bancos no quadro da supervisão baseada no risco.”

As abordagens incidiram sobre as três gerações de instrumentos de supervisão e “compliance”, as normas de Basileia I, II e III, estudos de casos, aplicação no terreno, controlo interno e risco de crédito, em temas ministrados pelo director do Instituto de Formação do Banco de França, Jean Luc Quémard.

A outra acção teve lugar de 17 a 19 de Julho no Instituto de Formação Bancária de Angola (IFBA) e foi dedicada à “compliance”, branqueamento de capitais e combate ao terrorismo, tendo como prelector o académico Giovanni Saavedra, doutorado em Direito e em Filosofia pela Johann Wolfgang Goethe de Frankfurt am Main (Alemanha), consultor e professor universitário da PUCRS (Brasil).

Padrões internacionais de governação corporativa para o mercado bancário, “compliance” e prevenção ao branqueamento de capitais como pilares das instituições financeiras, normas internacionais de “compliance” no sector bancário, políticas, e controlo em instituições bancárias, comité de ética e canais de denuncia, crimes financeiros (configuração, tipologias e mecanismos de prevenção) e gestão de fraudes bancárias foram os temas ministrados no o encontro.