ECOLOGIA. No Tômbwa, onde estão instaladas as plataformas, foram também construídas salas para o curso médio de ambiente, com capacidade para 45 estudantes cada uma. A cortina florestal que está a ser implementada no município do Tômbwa, no Namibe, num perímetro de oito quilómetros para o combate ao avanço das areias que tentam engolir a cidade, conta com seis naves para a plantação de espécie Tamariz, apropriada para o deserto. A informação foi avançada à Angop pelo responsável do projecto, de nacionalidade israelita, Ronny Avidan, sem, contudo, adiantar os valores do projecto, mas salientando que as naves já construídas vão comportar entre 10 mil e 12 mil plantas com um sistema de irrigação gota a gota com 12 mil litros por hora de irrigação. Para melhor sustentabilidade do projecto-piloto, foi ainda instalado um sistema de captação de água, dando oportunidade aos moradores que estão ao redor do projecto e os que têm fazendas usarem o precioso líquido para a irrigação das culturas, não esperando a água do rio. O mesmo projecto, segundo ainda o responsável, conta com um tanque de cinco mil litros de água, dois filtros de tratamento de água e um gerador de 48 KVA. “É um projecto muito simples, pois vamos fazer a cintura do cordão verde desta cidade em 100 metros de largura e oito quilómetros de comprimento um pouco distante da actual cidade, permitindo assim o acréscimo de mais bairros para os habitantes do município”, disse o responsável. O projecto teve início em 2013, através da empresa israelita Agricultiva, que tem muitos projectos em todo o país, como fazendas e campos de jogos e, em conexão com o Instituto de Desenvolvimento Florestal (IDF), decidiu resolver o problema do Namibe da desertificação, sendo um fenómeno causado pelos avanços das areias em função dos ventos junto das residências, pondo em perigo a vida da população e de infra-estruturas económicas e sociais. No Tômbwa, local onde estão instaladas as naves, foram igualmente construídas quatro salas de aulas para os alunos interessados em frequentar o curso médio de ambiente, com capacidade para 45 estudantes cada uma.
Valor Económico
TAAG regressa à Lunda-Norte
O Aeroporto Kamakenzo, no Dundo, Lunda-Norte), foi ontem (10) reaberto a voos comerciais regulares, depois de profundas obras de ampliação e modernização. O ministro dos Transportes, Augusto Tomás, que se deslocou à cidade do Dundo, presidiu a cerimónia, tendo sublinhado que, doravante, os agentes económicos da província têm criadas as condições para realizar os seus negócios com rapidez. Segundo o governante, o aeroporto absorveu um grande investimento público, com as obras a serem desenvolvidas em duas fases. Adiantou que a primeira foi concluída em 2012 e comportou a inauguração de uma aerogare de dois pisos com capacidade para acolher 300 passageiros no embarque e desembarque. O terminal de passageiros alberga todos os serviços indispensáveis para o funcionamento de uma infra-estrutura aeroportuária, como áreas de ‘check-in’, num total de quatro balcões, Serviço de Migração e Estrangeiros (SME) e tapete rolante para carga e descarga de bagagem. De acordo com o ministro, na primeira fase do projecto de modernização do aeroporto, foi também construída uma nova torre de controlo dotada de equipamentos de alta tecnologia de comunicação, assim como uma área específica para o funcionamento dos serviços administrativos da Empresa Nacional de Navegação e Exploração Aeroportuária (ENANA). A segunda fase, afirmou, compreendeu a ampliação da pista de 1.800 para 2.500 metros de comprimento e de 20 para 45 metros de largura, bem como 7,5 metros de berma para cada lado. A placa de estacionamento das aeronaves passa agora para uma área de 1.800 metros quadrados, podendo acomodar o estacionamento de dois aviões do tipo Boeing 737-700. Augusto Tomás frisou que a reabertura do aeroporto do Dundo, cujas obras foram executadas pela empresa Zagop, estabelece pontes para o regresso da TAAG à província da Lunda-Norte. A última vez que a companhia voou para a cidade do Dundo foi em 2008.
Angola assume a presidência do Órgão de Defesa
Angola vai assumir a presidência do Órgão de Cooperação Política, Defesa e Segurança da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) durante a 37.ª Cimeira da Comunidade, que decorre de 11 a 20, em Pretória, África do Sul. O ministro das Relações Exteriores, Georges Chikoti, participa, nos dias 15 e 16, numa reunião do Conselho de Ministros da SADC, que antecede à Cimeira de Chefes de Estado e de Governo, agendada para os dias 19 e 20. Segunda-feira decorre a reunião da Dupla Troika do Órgão de Política, Defesa e Segurança dos Ministros dos Negócios Estrangeiros, Defesa e Interior da SADC. O director do Gabinete para a SADC do Ministério das Relações Exteriores, embaixador Sandro de Oliveira, afirmou que Angola vai priorizar o acompanhamento da situação política existente no reino do Lesotho e na RDC. O diplomata explicou que Angola defende que a mobilidade dos cidadãos na região da SADC deve ser uma condição fundamental para o processo de integração regional, bem como advoga o protocolo de livre circulação e a isenção de vistos nos passaportes ordinários dos Estados membros. Sandro Oliveira indicou, ainda, que Angola tem acompanhado a implementação da Unidade de Mediação, Prevenção e Resolução de Conflitos da SADC, um instrumento que tem como objectivo evitar crises políticas. De acordo com Sandro de Oliveira, durante a cimeira, o governo da República Democrática do Congo (RDC) vai prestar uma informação aos ministros da região sobre a situação de segurança nesse país. O diplomata anunciou que os ministros dos Negócios Estrangeiros vão recomendar à cimeira a adesão das Ilhas Comores como novo membro da SADC. Em relação ao Burundi, outro candidato a membro da SADC, Sandro de Oliveira informou que devido a falta de alguns critérios de ilegibilidade, o Conselho de Ministros vai submeter o processo à uma nova avaliação para depois tomar uma decisão. Os ministros também vão apreciar a posição comum da SADC sobre a cimeira África e Europa, a ter lugar em Novembro, na Costa do Marfim, além de debater a preparação da cimeira SADC/Grandes Lagos, prevista para Outubro, em data e local ainda por definir. A cimeira da SADC vai ainda apreciar o estado de implementação da Zona de Comércio Livre, o Plano de Acção e o roteiro de industrialização da SADC, bem como examinar as negociações no âmbito da zona de livre comércio continental. Durante o evento, vão ser igualmente premiados os vencedores do Prémio de Jornalismo da SADC nas categorias de Rádio, Televisão, Imprensa e Fotojornalismo.
O ministro das Relações Exteriores inaugura amanhã (12), as novas instalações da Embaixada de Angola em Gaborone, capital do Botswana. Com dois pisos e estacionamento para 30 viaturas, o novo edifício da Embaixada de Angola no Botswana foi baptizado em homenagem ao Fundador da Nação, Dr. António Agostinho Neto. Segundo o JA, as instalações situam-se na zona nobre de Gaborone, capital do país, e serão inauguradas amanhã, pelo ministro das Relações Exteriores, Georges Chikoti. Antes da cerimónia de inauguração, a representação diplomática recebe hoje (11) um busto do primeiro Presidente da República, oferecido pela fundação Dr. António Agostinho Neto no âmbito do 95.º aniversário do seu nascimento, ocorrido a 17 de Setembro de 1922.
O ministro das Relações Exteriores inaugura amanhã (12), as novas instalações da Embaixada de Angola em Gaborone, capital do Botswana. Com dois pisos e estacionamento para 30 viaturas, o novo edifício da Embaixada de Angola no Botswana foi baptizado em homenagem ao Fundador da Nação, Dr. António Agostinho Neto. Segundo o JA, as instalações situam-se na zona nobre de Gaborone, capital do país, e serão inauguradas amanhã, pelo ministro das Relações Exteriores, Georges Chikoti. Antes da cerimónia de inauguração, a representação diplomática recebe hoje (11) um busto do primeiro Presidente da República, oferecido pela fundação Dr. António Agostinho Neto no âmbito do 95.º aniversário do seu nascimento, ocorrido a 17 de Setembro de 1922.
Governo recua e retira Unicargas da lista das privatizações