A fábrica de cimento no Kwanza-Sul informou ontem (18), em nota, às autoridades daquela região que prevê a paralisação dos trabalhos a 1 de Novembro, devido à falta de fornecimento de combustível. Aquela unidade industrial escreveu à direcção provincial da indústria do Kwanza-Sul a dar conta da situação, que se arrasta desde Janeiro deste ano, e que se junta a outros problemas que o sector está a atravessar no país, fazendo disparar o preço do cimento. Para o funcionamento daquela fábrica é necessário combustível do tipo HFO, que serve para a queima de clínquer, matéria-prima para a produção de cimento, bem como para o funcionamento das máquinas. Segundo o director provincial da Indústria no Kwanza-Sul, Honorato Konjanssile, a situação é “preocupante”, tendo em conta que se trata da maior unidade fabril naquela província. "É a maior indústria que temos aqui, porque para além da capacidade de produção, que era de cerca de um milhão e 200 sacos por dia, temos matéria-prima suficiente como é o calcário e argila, temos material suficiente para dar continuidade à fábrica por mais 80 anos de vida", disse. Dada a escassez de cimento em Angola, o preço do saco de cimento já duplicou no mercado nacional, assunto que inclusive foi abordado pelo Presidente da República, João Lourenço, no seu discurso sobre o estado da Nação, na segunda-feira (16). "Verifica-se uma concorrência desleal na indústria de cimento, que fez disparar os preços do cimento no mercado pela paralisação de duas unidades fabris, situação que urge pôr cobro de imediato", disse João Lourenço. Sobre o assunto, a ministra da Indústria, Bernarda Martins, disse que existem no mercado cinco indústrias de produção de cimento, estando duas delas a viver atualmente "constrangimentos muito sérios no domínio energético". Segundo a ministra, estes constrangimentos já se arrastam desde o início do segundo semestre deste ano: "O executivo, está a tentar ajudar a que estas empresas consigam ultrapassar esses constrangimentos, para que rapidamente possam voltar a operar para não prejudicar a oferta de cimento no mercado". Pela capacidade instalada, o setor dos cimentos em Angola é autossuficiente, o que levou anteriormente o Governo a proibir a importação do produto.
Valor Económico
O governo da Espanha anunciou nesta quinta-feira (19), que continuará com a aplicação do artigo 155, que permite intervir nos assuntos de uma região, ao considerar que o presidente da Catalunha, Carles Puigdemont, não respondeu de modo satisfatório ao requerimento para desistir de suas ambições independentistas. "Em consequência, o governo da Espanha continuará com os trâmites previstos no artigo 155 da Constituição para restaurar a legalidade na Catalunha", afirmou o governo em um comunicado, em referência ao artigo que permite assumir o controlo de uma região em circunstâncias excepcionais.
A visita do papa Francisco ao Peru, de 18 a 21 de Janeiro de 2018, vai custar ao país cerca de 11,4 milhões de dólares, informou, quarta-feira (18), o ministro do Trabalho, Alfonso Grados, coordenador nacional da viagem papal, segundo a AFP. "O custo avaliado pelo Estado é de 37 milhões de soles (cerca de 11,4 milhões de dólares) ", disse o ministro em conferência de imprensa. Informou que esse orçamento compreende as três cidades que o papa vai visitar no país. Depois de visitar o Chile, o pontífice argentino chega a Lima na tarde do dia 18 de Janeiro. No dia seguinte vai ter actividades em Puerto Maldonado, região amazônica de Madre de Dios, onde se reúne com comunidades nativas. Em 20 de Janeiro viaja a cidade nortenha de Trujillo e no dia 21 encerra as suas actividades na capital, com uma visita ao santuário de Señor de Los Milagros e uma missa. O Peru não recebe um pontífice desde Maio de 1988, quando João Paulo II participou no Congresso Eucarístico.
A estabilidade e a segurança nos países da Conferência Internacional da Região dos Grandes Lagos (CIRGL) vão dominar hoje, quinta-feira (19) em Brazzaville (Congo), a VII Cimeira de Chefes de Estado de Governo da organização, que será marcada pela passagem da Presidência rotativa de Angola para o país anfitrião. O Chefe de Estado angolano, João Lourenço, vai discursar na cerimónia de abertura para reafirmar o compromisso de Angola com a estabilidade e desenvolvimento regionais e proceder o balanço dos dois mandatos consecutivos na liderança da organização, iniciados em 2014, pelo antigo Presidente José Eduardo dos Santos. A agenda reserva a seguir o momento em o Presidente João Lourenço procederá a entrega formal da liderança ao homólogo congolês, Denis Sassou Nguesso. À porta fechada, os estadistas vão analisar a situação de segurança na região, com enfoque para as preocupantes realidades que se vivem nas Repúblicas Democrática do Congo (RDC), Centro Africana (RCA), Burundi, Sudão do Sul e do Sudão. Neste aspecto, deverão avaliar as recomendações dos ministros da Defesa sobre a região dos Grandes Lagos, para debelar os focos de instabilidade nestes países membros. Os Chefes de Estado e de Governo vão ainda avaliar as recomendações dos ministros ligados à exploração mineira, para evitar que os recursos resultantes desta actividade, algumas vezes ilegais, sejam usados para financiar conflitos em países da região. A agenda reserva também a análise da proposta dos ministros ligados à juventude, sobre a criação de mais postos de empregos para a camada juvenil, visando garantir a sua inserção social e económica, pelo seu impacto na estabilidade social. O orçamento da organização para os próximos dois anos e a questão do fundo especial para a reconstrução e desenvolvimento regionais constam igualmente da agenda da VII cimeira de Chefe de Estado e de Governo da CIRGL, que vai decorrer sob o lema: “Acelerar a implementação do pacto para garantir a estabilidade e o desenvolvimento da região dos Grandes Lagos”. No final da reunião deverá ser adoptada a “Declaração de Brazzaville”, que deverá conter recomendações para a estabilidade política e o desenvolvimento da região. A Cimeira é o órgão máximo da Conferência, sendo presidida “por um Chefe de Estado ou de Governo de um Estado membro, por rotatividade”. Norteiam a CIRGL, quatro eixos fundamentais, nomeadamente, a paz e segurança; democracia e boa governação; desenvolvimento económico e integração regional, bem como questões humanitárias e sociais. Integram a CIRGL as repúblicas de Angola, Burundi, Centro-Africana, do Congo, Democrática do Congo, Quénia, Uganda, Ruanda, Sudão, Sudão do Sul, Tanzânia e Zâmbia. Ainda nesta quinta-feira, Brazzaville vai acolher a VIII reunião de alto nível do mecanismo regional de supervisão do quadro de paz, segurança e cooperação para a RDC e a região dos Grandes Lagos, com a participação de representantes da União Africana e das Nações Unidas.
A conferência Anual de Auditoria Interna, sob o tema ‘Advogando a Função de Auditoria Interna’, numa realização do Instituto dos Auditores Internos de Angola, acontece a 22 de Novembro, em Luanda. Durante o evento serão apresentados os resultados do primeiro estudo conjunto sobre o estado da função de auditoria interna em Angola, numa cooperação da KPMG Angola–Audit, Tax, Advisory, S.A, em conjunto com o Instituto dos Auditores Internos de Angola (IIA Angola). De acordo com o presidente do Instituto dos Auditores Internos de Angola, Ladislau Ventura, o certame vai proporcionar momentos de debates actuais e interessantes, bem como oportunidades de ‘networking’ entre os profissionais de auditoria interna e controlo interno dos mais variados sectores de actividade. O evento contará com a participação, como palestrantes especiais, de membros da direcção do ‘The Institute of Internal Auditors’ (IIA Global), representantes dos Institutos de Auditores Internos de Portugal, representantes de Conselhos de Administração e directores de auditoria de empresas angolanas, profissionais nacionais e estrangeiros que actuam nos ramos de Auditoria Interna, Gestão de Riscos, Compliance, Governação Corporativa, Controlo Interno. O compromisso da realização periódica da CAAI, data de 2014, quando decorreu a primeira edição deste evento sob o lema ‘O Valor Acrescentado da Auditoria Interna para as Organizações’. Na ocasião, o IIA Angola entendia a intenção como forma de divulgar a normas para as boas práticas profissionais de auditoria interna e de programas de certificação internacional dos auditores internos. O IIA Angola é a entidade representativa da comunidade nacional de auditores internos e dos profissionais de controlo interno e tem como bandeira o fortalecimento metodológico destes profissionais, sua formação, capacitação e permanente actualização, tendo como lema: Probidade, Desenvolvimento e Excelência Profissional. Foi fundada em 2010 e conta actualmente com cerca de 100 membros.









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