Valor Económico

Valor Económico

O Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, convidou nesta segunda-feira (28), todos os movimentos políticos e sociais nacionais e internacionais para participarem na Cimeira Internacional de Solidariedade Mundial com a Venezuela, que terá lugar em Setembro.

maduro 7791207

A cimeira está marcada para 16 e 17 de Setembro e estará centrada em condenar as sanções financeiras e "ataques" à revolução bolivariana, feitas pelo "poder económico mundial". "Companheiros de todo o mundo, de toda a América, das Caraíbas, dos EUA e da Europa (...): espero ver-vos a 16 e 17 de Setembro.

O mundo inteiro está convidado para a jornada de diálogo, paz e soberania do povo da Venezuela", afirmou, num vídeo divulgado através da rede social Twitter.

Segundo Nicolás Maduro, a Venezuela "está a ser ameaçada - como nunca antes -pelo império do norte". "Os supremacistas que governam os Estados Unidos ameaçaram a Venezuela com sanções, perseguições financeiras e ameaças militares e temos uma só resposta: a solidariedade e a vitória", avançou.

A Casa Branca impôs na sexta-feira novas sanções financeiras à Venezuela, entre as quais a proibição de comprar obrigações emitidas pelo Estado venezuelano ou pela companhia petrolífera nacional. "Não ficaremos parados perante o desmoronamento da Venezuela", disse a Casa Branca no comunicado que anunciava as sanções.

Pelo menos 13 pessoas morreram e outras 19 ficaram feridas na sequência de um atentado suicida durante a passagem de um veículo do exército afegão na província de Helmand, no sul do Afeganistão, noticiou hoje (28) a ‘Reuters’.

20170828084015295667a

O atentado verificou-se às 18h30 locais, no distrito de Naea, quando um atacante suicida detonou os explosivos que transportava à passagem de um veículo militar, informou o porta-voz do governador provincial, Omar Zwak. O chefe distrital, Agha Mohammad, confirmou o atentado contra a patrulha do exército afegão, assinalando que não existe nenhum posto de controlo onde a explosão ocorreu, pelo que o veículo foi o alvo escolhido.

Os talibãs reivindicaram o atentado através de um comunicado, onde destacam o "heroico" combatente que perdeu a vida contra as "tropas mercenárias". O atentado surge dias depois de um outro ataque suicida contra uma mesquita da minoria muçulmana xiita em Cabul, reivindicado pelo grupo jihadista Estado Islâmico, em que morreram pelo menos 28 pessoas e mais de 50 ficaram feridas.

Esse ataque foi o primeiro de grande envergadura ocorrido no Afeganistão desde que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou na passada segunda-feira uma nova estratégia, que inclui o envio de mais tropas norte-americanas.

Segundo informações do Inspector Especial norte-americano para o Afeganistão divulgado este mês, a guerra no Afeganistão está "estancada", com os insurgentes a controlarem 40 porcento do país.

O Banco Nacional de Angola (BNA) vendeu, nos últimos sete dias, 169,4 milhões de euros (equivalente a USD 189,3 milhões) ao mercado financeiro, dos quais 59,4 milhões de euros foram vendidos por via de cartas de créditos asseguradas pelo banco central angolano.

EUROS

Os 59,4 milhões de euros serviram para cobertura de operações dos sectores da agricultura, industria, pescas e bens alimentares, segundo o relatório semanal de mercado monetário e cambial do banco central. De acordo com o documento, observa-se a redução de 34,4 milhões de euros, uma vez que no período anterior foram vendidos 203,8 milhões de euros ao mercado financeiro.

O BNA disponibilizou, neste período em balanço, 53,7 milhões de euros para cobertura de operações do sector petrolífero, 33,0 milhões de euros para cobertura de operações de diversos sectores, nove milhões de euros para viagens, ajuda familiar, saúde e educação. Foram de igual modo disponibilizados nove milhões de euros para cobertura de operações de cartões de crédito, 1,1 milhões para o sector da Saúde, 2,4 milhões de euros para órgãos auxiliares do Estado, 1,6 milhões para reposição cambial e 207,4 mil para cobertura de operações de salário dos expatriados.

Neste relatório, o banco central destaca a taxa de câmbio média de referência de venda do dólar americano do mercado cambial primário, que manteve em USD=Kz 166,746. Para o Euro, a taxa de câmbio média de referência apurada até o final de semana foi de EUR=Kz 186,300. Para a gestão corrente do Tesouro Nacional, o BNA, enquanto operador do Estado, colocou no mercado primário Títulos do Tesouro no montante de Kz 72,8 mil milhões, sendo 55,8 mil milhões de kwanzas em Bilhetes do Tesouro (BT), 17,0 mil milhões de kwanzas em Obrigações do Tesouro indexadas ao câmbio (OT-TXC), 174,6 milhões em Obrigações do Tesouro Não Reajustadas (OT-NR).

As OT-TXC emitidas foram nas maturidades de três anos à taxa de juro nominal de 7,00% ao ano, ao passo que as OT-NR emitidas foram nas maturidades de dois anos à taxa de juro nominal de 20,00% ao ano, respectivamente, indica o relatório. As taxas de juro médias apuradas para os BT nas maturidades de 91, 182 e 364 dias situaram-se em 16,15%aa para 91 dias, 20,25%aa para 182 dias, 23,90%aa para 364 dias.

No segmento de venda directa de títulos ao público foi colocado o montante de 4,5 mil milhões kwanzas, em BT nas maturidades de 91, 182 e 364 dias e OT na maturidade de três anos. Para efeitos de regulação monetária, o BNA realizou operações de mercado aberto (Oma) no montante de 61,9 mil milhões de kwanzas, nas maturidades de 7, 14, 28 e 63 dias, às taxas médias de juro de 7,50%, 9,00%, 11,00% e 13,00% ao ano, respectivamente.

Para o mercado interbancário, os bancos comerciais realizaram entre si operações de cedência de liquidez sem garantia de títulos, no montante acumulado de 44,2 mil milhões de kwanzas, em maturidades de 1 a 30 dias, a taxa média de juro entre 15,00%aa à 22,09%aa.

A LUIBOR overnight (1 dia), apurada no último dia da semana, com base nas cedências de liquidez acima referidas, situou-se em 22,09%aa, sem variação face à semana anterior, enquanto que para as maturidades de 30, 90, 180, 270 e 360 dias situou-se em 18,34%aa., 19,21%aa., 20,67%aa., 21,60%aa. e 22,70%aa., com variação de -0,56pp, a -0,29pp em todas maturidades, excepto na maturidade de 30 dias.

INOVAÇÃO. Criação da plataforma durou mais de uma década e contou com a colaboração do Instituto Nacional de Investigação e Desenvolvimento Educacional (INIDE) e da Sistec.

21175927 806630869462065 1526022333 n

O Ministério da Educação (MED), em parceria com o Sistema Nacional de Informações da Educação Profissional e Tecnológica (Sistec), lançou, na semana passada, em Luanda, a Escola Virtual Angolana ‘EVA’, que vai permitir aos alunos do ensino primário ao universitário acederem a conteúdos a partir de uma plataforma digital, computadores ou smartphone ligados à internet, sem sair do lugar.

Segundo o ministro da Educação, Pinda Simão, a Escola Virtual não veio para substituir o ensino convencional, mas complementá-lo, dando aos seus utilizadores um local para tirar dúvidas, fazer ‘cursos sem mestre’, a fim de permitir o acesso aos meios de informações não disponíveis nos meios convencionais. Para Pinda Simão, a Escola Virtual Angolana é “mais um contributo” para continuar a reforçar e consolidar o sistema educativo, para que possa ser um “instrumento fundamental para o desenvolvimento”, pois “vai permitir que mais pessoas tenham acesso a saberes e a um aprendizado de forma autónoma”.

O presidente do concelho administrativo da Sistec, Rui Manuel dos Santos, disse que a ‘EVA’ é uma oportunidade de levar conhecimento académico a todo o território nacional onde existe uma escassez de escolas convencionais”, sendo necessário, por isso, criar mais parcerias que permitam aos alunos ter acesso a conteúdos de escolas, com pontos de acesso gratuito.

Rui Santos anunciou que, para a consolidação do projecto, foram feitos testes em três províncias nomeadamente Luanda, Benguela e Huíla.

Com os links ‘http://escola, intelnet.co.ao’, a página contará com mais de oito mil conteúdos diversos, entre informação e conhecimento para os professores melhorarem o seu desempenho.

O processo da criação da EVA durou 12 anos e contou com a colaboração do Instituto Nacional de Investigação e Desenvolvimento Educacional (Inide), que forneceu os conteúdos e professores reformados.

RESERVA. Ministro da Economia e Finanças daquele país lusófono garante que o fundo vai “financiar boas iniciativas”. As reservas da exploração dos recursos serão geridas por uma entidade autónoma.

Mocambique cria fundo soberano com recursos naturais

O Governo moçambicano vai criar um fundo soberano com as receitas da exploração dos recursos naturais, afirmou, na passada semana, o ministro da Economia e Finanças de Moçambique, Adriano Maleiane.

“Nós temos de criar o Fundo Nacional de Desenvolvimento. É o que nós estamos a pensar.O Fundo Nacional de Desenvolvimento é para financiar boas iniciativas, mas que precisa de um capital suficiente para começar”, afirmou o ministro da Economia e Finanças.

Segundo Adriano Maleiane, a referida conta será alimentada pelas mais-valias provenientes dos recursos naturais, nomeadamente carvão e gás natural.

“Este fundo será alimentado da mesma forma que os outros países alimentam um fundo soberano. O que estamos a defender, como Governo, é que, quando a gente receber as mais-valias, não é para aumentar a despesa e gastar para depois termos problemas de ajustamento”, declarou o ministro.

Adriano Maleiane acrescentou que as reservas serão geridas por uma entidade autónoma, havendo a possibilidade de vir a ser o Banco Nacional de Investimentos (BNI). Adriano Maleiane adiantou que o capital inicial do fundo será 350 milhões de dólares que a multinacional italiana ENI pagou pelo valor que encaixou com a venda de uma parcela da sua participação na concessão de gás natural na bacia do Rovuma à norte-americana Exxon Mobil.