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Valor Económico

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A Arábia Saudita tornou-se o primeiro país do mundo a reconhecer cidadania a um robot.

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O robot em questão foi criado pela Hanson Robots e tem o nome de ‘Sophia’, e subiu ao palco para discursar, adiantou hoje (27) a Reuters. “Estou muito honrada e orgulhosa com esta distinção única. É histórico ser a primeiro robot do mundo a ter cidadania reconhecida”, afirmou o TechCrunch.

Questões de género à parte, não é sabido até que ponto é que este robot pensa por ele próprio, uma questão que ficou ainda mais na dúvida com uma pequena entrevista onde "Sophia" fez uma piada à custa de Elon Musk.

O patrão da Tesla e da SpaceX é conhecido pelos seus avisos a respeito do desenvolvimento excessivo de robots e inteligência artificial, e acredita que pode representar um perigo para a continuidade da raça humana.

Na entrevista em questão, Andrew Sorkin da CNBC apontou a "Sophia" que “todos querem prevenir um mau futuro”, com Sophia a ter respondido: “Tens lido muito Elon Musk. E visto muitos filmes de Hollywood. Não te preocupes, se fores bom para mim, eu serei boa para ti”. Sem surpresa, Musk não tardou a responder. “Mostrem-lhe os filmes "O Padrinho". Qual é a pior coisa que pode acontecer?”, escreveu Elon Musk na sua página de Twitter.

O banco franco-americano Lazard, criado em 1848 em Nova Orleães, Estados Unidos, garante financiamento aos países africanos, desde que estes apresentem projectos à instituição bancária.

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Para o efeito, a Embaixada de Angola, em Paris, foi palco de uma conferência, na quarta-feira (25), entre o Banco Lazard e os embaixadores africanos acreditados em França.O evento teve como objectivo levar aos embaixadores africanos conhecimentos sobre as melhores estratégias para a obtenção de financiamentos, montagem de estruturas financeiras complexas e métodos de reorganização financeira públicas, privadas ou mistas.

O encontro, em que participaram mais de 40 representantes diplomáticos africanos acreditados em Paris, foi aberto pelo embaixador de Angola em França, Miguel da Costa, na qualidade de decano do grupo de embaixadores africanos acreditados em França.

O Banco Lazard foi representado ao seu mais alto nível, com destaque para Michele Lamarche, responsável pelo Departamento de Conselho aos Governos e Empresas do Sector Publico, Ngozi Okonjo Iweala, antiga ministra das Finanças da Nigéria, antiga numero dois do Banco Mundial, actualmente conselheira sénior da Instituição, Daniel Cohen, economista sénior do Banco, fundador da Escola de Economia de Paris e com grande experiência na formulação de políticas económicas; Pierre Cailleteau, conselheiro sénior do Banco, antigo funcionário do FMI.

O Banco Lazard foi criado em Nova Orleães em 1848 como instituição financeira franco-americana e está presente em França desde 1858. Actua em 27 países do mundo.

Pelo menos quatro pessoas morreram numa colisão entre um comboio e um veículo militar numa passagem de nível no sul da Finlândia, revelaram fontes policiais e militares.

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O acidente, em Raseborg, a cerca de 85 quilómetros a sudeste de Helsínquia, fez igualmente diversos feridos, segundo a Associated Press (AP). De acordo com a polícia, entre os quatro mortos está um passageiro que viajava no comboio.

Uma fonte militar finlandesa afirmou que três vítimas mortais eram soldados. "Hoje recebi uma notícia dolorosa: Três recrutas morreram num acidente em Raseborg", disse um general finlandês. Segundo a agência de notícias FNB, citada pela AP, oito feridos foram transportados para hospitais em Roseborg e em Helsínquia.

O ministro da Defesa finlandês, Jussi Niinistro, numa mensagem na rede social Twitter, manifestou a sua tristeza e afirmou que o dia de hoje tinha começado "com noticias sombrias".

Um mandado de prisão foi emitido hoje (26) contra o ex-primeiro-ministro paquistanês, Nawaz Sharif, destituído em Julho pelo tribunal, na sequência de um escândalo de corrupção, a menos de um ano das eleições legislativas, noticia a AFP.

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O tribunal encarregado da luta anticorrupção "emitiu hoje um mandado de prisão contra o antigo primeiro-ministro por dois casos de alegada corrupção", disse um dos seus advogados de defesa, Zafir Khan. O advogado declarou que Nawaz Sharif é inocente. O ex-primeiro-ministro paquistanês está em Londres a acompanhar a mulher, que sofre de cancro.

Uma audiência do ex-primeiro-ministro foi adiada para 3 de Novembro, acrescentou Khan. Nawaz Sharif foi indiciado há uma semana pelo mesmo tribunal, com acusações de corrupção extraídas do caso que ficou conhecido como "Papéis do Panamá".

As acusações surgiram na sequência da análise de milhares de documentos ligados a uma empresa de advogados panamiana, em que os investigadores afirmam que a família de Sharif detém bens financeiros, acusações que a família nega, e reafirma que "nada de mal foi feito".

O futuro político de Sharif tem estado num impasse desde Julho último, quando o Supremo Tribunal de Justiça (STJ) paquistanês o considerou "inapto" para o exercício de funções políticas.

O Fundo Monetário Internacional vai prestar assistência técnica ao Banco Nacional de Angola (BNA) no processo de adequação da instituição "às normas e boas práticas internacionais", anunciou hoje (26) o banco central.

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Segundo o BNA, o acordo para o apoio do Fundo surge após negociações no âmbito da implementação do Plano de Adequação do Sistema Financeiro Angolano às normas internacionais, cujo incumprimento levou ao fim das relações com bancos correspondentes, em 2016, agravando a crise cambial que o país vive, cortando o acesso da banca à compra de dólares (divisas). Na prática, o BNA necessita de ser reconhecido como autoridade monetária de supervisão pelas congéneres, europeia e norte-americana (Banco Central Europeu e Reserva Federal), para poder retomar estas relações e o acesso à compra de divisas.

A assistência técnica solicitada pelo banco central angolano ao Fundo Monetário Internacional (FMI) vai prolongar-se por dois anos e visa o "fortalecimento" da supervisão bancária, a prevenção do branqueamento de capitais e o combate ao financiamento do terrorismo, "cujo objetivo primordial é a retoma das relações com os bancos correspondentes".

De acordo com o BNA, o FMI informou que vai avançar com a prestação da assistência técnica, "tendo como base o fortalecimento do quadro jurídico angolano" na Estratégia Nacional de Prevenção de Branqueamento de Capitais e Combate ao Financiamento do Terrorismo.Também envolve a "revisão e melhoria da regulamentação e normas" sobre esta área, bem como o "reforço da adoção das boas práticas de supervisão baseada no risco, tendo como finalidade a recuperação da credibilidade e o restabelecimento das relações com os bancos correspondentes e autoridades financeiras internacionais".

"A referida assistência poderá ser extensiva à Unidade de Informação Financeira (UIF), no concernente a sua estrutura e criação de ferramentas para o seu desenvolvimento", explica o BNA.

A assistência que será prestada pelo FMI surge na sequência de ações de formação e capacitação de trabalhadores do BNA, principalmente, das áreas de supervisão e política monetária, nas academias e institutos de formação dos bancos centrais da Inglaterra, Portugal, França, Suíça, Itália, Alemanha e África do Sul, além da Reserva Federal dos Estados Unidos da América. "É resultante do trabalho realizado pelo conselho de administração do BNA, no intuito de aumentar a confiança nas instituições financeiras e no sistema financeiro angolano, condição imprescindível para a melhoria da credibilidade e do ambiente de negócio, redução do risco reputacional, risco de crédito e investimento, de forma a adequar as instituições às normas e práticas internacionais", refere o banco central.

A instituição é dirigida desde 2016 pelo jurista Valter Filipe, mas o trabalho do banco central foi criticado já este mês pelo novo Presidente angolano, João Lourenço, que avisou que o BNA deve cumprir "de forma competente" o seu papel enquanto entidade reguladora do sistema bancário.

"Não descansaremos enquanto o país não tiver um banco central que cumpra estritamente e de forma competente com o papel que lhe compete, sendo governado por profissionais da área", afirmou o chefe de Estado, num discurso que foi entendido como uma crítica à atual administração do BNA.

Segundo o conselho de administração do BNA, a assistência técnica do FMI deverá contar com o apoio da Associação Angolana de Bancos (ABANC) e das instituições financeiras. "Só desta forma poderemos ter um Banco Central reconhecido como autoridade monetária de supervisão e uma banca comercial como motor da economia, através do crédito e outros produtos e serviços bancários, para o aumento da produção nacional e da exportação, da estabilidade financeira, do crescimento económico, da prosperidade das famílias e das empresas angolanas", conclui o comunicado.