Diamantes aumentam receitas ficais
As receitas fiscais angolanas com a venda de diamantes aumentaram quase 4%, o equivalente a 280 milhões de kwanzas, no primeiro semestre, face ao mesmo período de 2016.
As receitas fiscais angolanas com a venda de diamantes aumentaram quase 4%, o equivalente a 280 milhões de kwanzas, no primeiro semestre, face ao mesmo período de 2016.
O Fundo Soberano de Angola (FSDEA) manteve uma cotação elevada na mais recente avaliação do Índice de Transparência de Linaburg-Maduell para o segundo trimestre de 2017, consolidando o seu posicionamento entre os fundos soberanos mais bem geridos do mundo. Em comunicado, o Fundo Soberano de Angola informa que em observância do dever de comunicar “regular e transparentemente o estado dos seus investimentos, património e registos contabilísticos”, em 2016 concluiu o processo de transição das normas contabilísticas nacionais das instituições financeiras (CONTIF) para as Normas Internacionais de Relato Financeiro (IFRS), tornando-se a primeira instituição angolana a apresentar demonstrações financeiras de acordo com as regras dos mercados financeiros e de capitais internacionais. De acordo com Hugo Gonçalves, membro do conselho de administração do Fundo Soberano de Angola, a avaliação positiva do Fundo Soberano de Angola pelo SWFI atesta o compromisso com os padrões mais elevados de relato financeiro a nível mundial. “Esta cotação reflecte o bom entendimento que os analistas internacionais e grandes investidores institucionais têm sobre a estratégia de actuação e investimento doméstico, regional e internacional do Fundo Soberano de Angola.” O Índice de Transparência Linaburg-Maduell foi criado por Carl Linaburg e Michael Maduell para o Instituto de Fundos Soberanos (SWFI) em 2008. Trata-se de um método de classificação reconhecido internacionalmente, que avalia periodicamente o grau de transparência dos fundos soberanos.
Após um ano de interregno, devido a situação conjuntural que o país atravessa, a 33.ª edição da Feira Internacional de Luanda (FILDA/2017) abre oficialmente as portas hoje (26), quarta-feira, na Baía de Luanda, sob o lema ‘Diversificar a economia e potenciar a produção nacional, visando uma Angola auto- suficiente e exportadora’. Durante quatro dias, o evento, que vai ocupar uma área de 16 mil metros quadrados, vai contar com a participação de mais de 200 empresas provenientes de diversos países do mundo, que vão expor os seus produtos e serviços com os expositores nacionais. O certame, uma organização do Ministério da Economia em parceria com o grupo empresarial Eventos Arena, conta com a participação de mais de dez países convidados, estando Portugal a ser representado pela associação empresarial deste país e a Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (Aicep), enquanto o Brasil será coordenado pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex Brasil). Entre outras novidades, nesta edição, destaca-se o espaço exclusivo para as crianças denominado ‘Candengues’, que vai permitir as famílias ou os visitantes deixarem os mais pequenos de forma segura enquanto fazem os seus contactos. A 32.ª edição da Feira Internacional de Luanda decorreu de 21 a 26 de Julho de 2015, tendo movimentado um volume de negócios estimado em 11 milhões de dólares norte-americanos, resultado de cinco dias de contactos comerciais entre fornecedores, gestores e financiadores.
O Presidente da República José Eduardo dos Santos, dispensou ontem (25) dos cargos de ministros da Defesa, João Lourenço, e da Administração do Território, Bornito de Sousa, candidatos do MPLA a Presidente e vice-Presidente da República, respectivamente, nas eleições de 23 de Agosto. Um comunicado da Casa Civil do Presidente da República distribuído à imprensa refere que o despacho assinado pelo chefe de Estado, José Eduardo dos Santos, na segunda-feira, tem como fundamento a Constituição e a Lei Orgânica sobre as Eleições Gerais. O despacho refere que os diplomas legais estabelecem que os candidatos a Presidente da República, a vice-Presidente da República e a deputados a Assembleia Nacional têm direito à dispensa do exercício das respectivas funções, sejam públicas ou privadas, nos 30 dias anteriores à data do escrutínio. Para ocupar estas pastas, José Eduardo dos Santos designou Salviano de Jesus Cerqueira, secretário de Estado para os Recursos Materiais, para responder pelos assuntos correntes do Ministério da Defesa, e Adão de Almeida, secretário de Estado para os Assuntos Institucionais, para os assuntos correntes do Ministério da Administração do Território.
O Presidente da República, José Eduardo dos Santos, autorizou que a aquisição do futuro Sistema Informático Integrado da Administração Geral Tributária (SIIAT), por 155 milhões de euros, seja feita com o pagamento em moeda estrangeira, emitindo uma garantia soberana. A informação consta de um despacho assinado por José Eduardo dos Santos, a 19 de Julho, no qual é reconhecido que o contrato anterior, de 2016, para fornecimento, instalação e manutenção do Sistema Informático Global das Alfândegas (SIGA) e de prestação de serviços de assistência técnica e formação profissional, não avançou, como previsto, face às "dificuldades de realização de pagamentos no exterior do país". Neste novo despacho, o chefe de Estado autoriza a abertura do procedimento de contratação simplificado para a assinatura do contrato para fornecimento, instalação e manutenção do Sistema Informático Integrado da Administração Geral Tributária (SIIAT) e da prestação dos correspondentes serviços de assistência técnica e formação profissional. É autorizado ainda o preço base para este negócio, no valor de 180 milhões de dólares, "seja pago em moeda estrangeira". Além disso, e para desta vez garantir a contratação, José Eduardo dos Santos autoriza a emissão de uma garantia soberana no mesmo valor, 180 milhões de dólares, para a "obtenção do funcionamento necessário" à contratação do SIIAT a uma empresa privada, a definir. O Governo tem vindo a apostar no reforço e alargamento da cobrança tributária de base não petrolífera, para compensar a forte quebra dos últimos anos na receita petrolífera.
O ESTADO DE EXCEPÇÃO NÃO PERMITE TUDO AO SR. INSTABILIDADE