Valor Económico

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REDES SOCIAIS. Estudo recente concluiu que 41% das pessoas já saiu com colegas de trabalho, e que um terço das relações que nasceram no trabalho acabou em casamento.

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A partir de agora, os trabalhadores da Google e da Facebook só vão poder aceitar ou recusar um pedido de amizade no Facebook uma vez. As duas empresas chegaram a um novo acordo no que toca à política para relacionamentos e contactos entre os trabalhadores.

Numa altura em que as notícias sobre escândalos de assédio sexual e conduta inapropriada se multiplicam, tanto homens como mulheres podem começar a estar mais preocupados em não arriscar demasiado no que toca a chamar a atenção de algum ou alguma colega no trabalho.

Um estudo do ano passado da Career Builder, um site de emprego, concluiu que 41% das pessoas já saíram com colegas de trabalho, e que um terço das relações que nasceram no trabalho acabou em casamento, adianta a Business Insider.

A responsável jurídica dos recursos humanos da empresa Facebook, Heidi Swartz, declarou que quando um colega responde “não posso esta noite” ou “estou ocupada”, isso conta como um “não”.

Os trabalhadores do Facebook não têm de dizer aos recursos humanos se há alguém na empresa que está a tentar combinar algo fora do ambiente de trabalho, mas se houver um claro conflito de interesses e nenhum dos trabalhadores avisar os recursos humanos será dado seguimento a uma “acção disciplinar”, adianta o site. Para que este tipo de situações não aconteça, é importante que se conheçam as políticas de relacionamento da empresa antes de se sair com algum colega, mesmo para quem não trabalha nem no Facebook, nem no Google.

Brittany Wong explica que há alguns passos a seguir no que toca a convidar um colega de trabalho para sair. Entre outros pontos a ter em conta, Wong recomenda que primeiro se seja amigo do colega de trabalho que se quer convidar para sair, e que inicialmente o convite seja para um simples café. Depois, Britanny Wong acrescenta que, mesmo que a pessoa diga que não, ou que sim, a esse café, não deve ficar um ambiente diferente entre os dois envolvidos — o profissionalismo tem de sair sempre por cima.

COMÉRCIO. São jovens, alguns formados nas universidades, que fazem do calor de Luanda uma forma de negócio. Vendem gelados. O sucesso até dá para criar pequenas empresas e adquirir frotas.

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As altas temperaturas de Luanda levam jovens empreendedores a investirem no comércio de gelados. A facturação é boa, com lucros que, nalguns casos, chegam a alcançar diariamente mais de meio milhão de kwanzas.

Ana de Carvalho Simões, António Manuel e José Afonso são apenas alguns exemplos de jovens que estão a investir nesta área comercial. António Manuel é, entre os três, o que há mais tempo vende. São mais de oito anos que lhe deram para comprar cinco carros, uma pequena frota que tem gelados, em cones ou em copos.

Depois de ter começado como atendedor de gelados, em Luanda há alguns anos, António Manuel cansou-se de ficar atrás do balcão, abandonou o emprego para montar o seu próprio negócio. A procura exacerbada levou o empreendedor a alargar a sua rota. Baptizou o seu produto com o nome de ‘Rabugento’ e, com um financiamento bancário, adquiriu três novas máquinas de gelados.

Hoje conta com cinco caravanas em alguns pontos de Luanda e tem até um gerente, de 26 anos, conhecido por ‘Paizinho’. É ele que contabiliza o meio milhão de kwanzas que a empresa consegue alcançar diariamente. Um valor que, segundo o gerente, não é mais alto por culpa da actuação “arbitrária” da fiscalização que não os tem deixado trabalhar à vontade mesmo com a “documentação em dia.” “Não sei o que querem connosco, é muito triste isso”, desabafa, acrescentando que “andar a vender gelados é um negócio a ter em conta”.

Sem cair

“A vida é feita a andar de bicicleta, se parar você cai”, brinca outro empreendedor. José Afonso já perdeu a conta ao número de vezes que levou tombos no mundo dos negócios. Hoje parece ter encontrado o que procurava há alguns anos. Aos 36 anos, licenciado em Administração Pública pela Faculdade de Ciências Sociais da Universidade Agostinho Neto, vende gelados na rua. Para conseguir o primeiro emprego, matriculou-se no curso de Língua Inglesa. Mesmo assim, as portas não se abriram. Com o apoio financeiro da mãe, há sensivelmente seis anos, optou por “vender gelados no quintal de casa”.

Actualmente, conta com dois pontos de vendas, um no São Paulo e outro no Kilamba Kiaxi e ainda conta com nove vendedores ambulantes que percorrem as artérias da capital com carrinhos-de-mão a vender picolés. “Por dia, ganho 220 mil kwanzas”, afirma.

A história de Ana de Carvalho Simões seria igual à de tantos outros empreendedores se não fosse o facto de ter decidido começar o negócio há cerca de seis meses, depois de uma viagem ao continente asiático. Engenheira de profissão, com 26 anos, garante que vale a pena investir. “Estamos num país tropical que faz calor o ano todo. Mesmo em tempo de frio, as pessoas consomem muito gelado.”

A empreendedora vende ´rolls´, um termo em inglês para ‘rolinhos’. É um gelado asiático que está em expansão por toda a Europa e América e é feito na hora. Por semana, chega a vender mais de 80 gelados. Os preços variam entre os mil e os 1.500 kwanzas consoante os brindes a gosto.

Localizado no restaurante ‘Sabor Milano’, na Maianga, graças a uma parceria com o dono do estabelecimento, a empreendedora conta com cinco trabalhadores, perspectiva abrir um espaço próprio e já ambiciona chegar a outras províncias.

Máquinas caras

Para a compra de uma máquina de fazer gelados, a cone é necessário que o empreendedor invista, pelo menos, cem mil kwanzas. Este é o valor mais baixo para a aquisição de uma máquina em segunda mão, enquanto uma máquina nova chega a custar 900 mil a 10 milhões de kwanzas em algumas lojas de Luanda, dependendo da potência. Em alguns países americanos e asiáticos, locais eleitos por muitos empreendedores angolanos para a compra de máquinas, os preços oscilam entre os mil e 2.500 dólares.

Para a confecção de gelados, os produtos são adquiridos em diversas superfícies comerciais de Luanda e há preços para todos os bolsos, apesar das variações de alguns produtos, com o principal destaque para o leite.

Mas isso é quase insignificante para muitos empreendedores como é o caso de Carla Simões. “Faço gelados com os produtos de época, os meus gelados não têm corantes nem conservantes”, garante.

Os angolanos lideram o ‘ranking’ de turistas que mais efecturaram compras, em Portugal, em 2017, revela o estudo da Tax Free Global Blue, empresa gestora de operações de vendas ‘tax free’ (reembolso de IVA a turistas), em terras lusas, recentemente divulgado.

Compras

O valor médio de compra ‘tax free’, segundo a entidade, aumentou para 269 euros em 2017, comparativamente aos 262 euros do ano anterior, com os turistas angolanos a liderarem as compras, correspondente a 34% do total.

O resultado representa um acréscimo de 30% ao verificado em 2016, embora com uma descida ligeira no valor da compra média (de 256 euros em 2016, para 252 euros em 2017).

Os turistas brasileiros voltam a estar na segunda posição, com 21% do total das compras efectuadas em 2017 e mais 54% que em 2016, tendo feito, em média, compras no valor de 225 euros, mais oito euros do que em 2016. Os chineses surgem em terceiro lugar do ranking, com 14% de quota de mercado e um aumento de 47% no total das compras feitas em 2017. Os asiaticos lideram, assim, o valor da compra média, que subiu para os 642 euros por compra, quando, em 2016, foi de 574 euros.

Os turistas americanos e os moçambicanos surgem em quinto lugar, respectivamente com 4% e 3% do total das compras realizadas, embora com valores médios de compras efectuadas substancialmente mais elevados no caso dos americanos (506 euros, contra os 197 dos moçambicanos).

Em comunicado, a gestora de operações adianta que as vendas ‘tax free’ aumentaram 36% em 2017, face a 2016, sem revelar o valor de vendas alcançado.

O Presidente da República, João Lourenço, deixou hoje (14), Luanda, com destino a Kinshasa, onde vai participar em mais uma mini-cimeira sobre a situação na República Democrática do Congo (RDC).

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Em Kinshasa, o estadista vai juntar-se aos presidentes da RDC, Joseph Kabila, e do Congo, Denis Sassou N'Guesso, as consultas regulares realizadas entre os três chefes de Estado de países membros da Conferência Internacional sobre a Região dos Grandes Lagos (CIGRL).

Na base das permanentes consultas está, entre outros pontos, a remarcação das eleições gerais na RDC, que passaram de 31 de Dezembro de 2017 para 23 de Dezembro de 2018, facto que desagrada a oposição. Essa situação levou a que a oposição exigisse a saída do presidente Kabila que constitucionalmente está impedido de voltar a concorrer a mais um mandato presidencial, havendo, entretanto, da parte do presidente Kabila o comprometimento de cumprir o calendário eleitoral para o pleito de Dezembro próximo.

Essa posição do estadista da RDC já havia sido manifestada aos homólogos de Angola e do Congo, durante uma cimeira sobre o mesmo tema, realizada em Dezembro de 2017, em Brazzaville.

Desde então os dois países vizinhos seguem de perto o processo, no sentido de ajudarem e junto da comunidade internacional poderem ser garante de que os objectivos que todos almejam (eleições livres e justas) possam ser alcançados a 23 de Dezembro deste ano.

A decisão do comité executivo do ANC foi tomada após uma "exaustiva" maratona de 13 horas de debate na segunda-feira

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O Presidente sul-africano Jacob Zuma deverá mesmo ter de abandonar o poder num período previsto de 48 horas. O facto foi confirmado na tarde desta terça-feira, 13, em Joanesburgo, pelo secretário-geral do Congresso Nacional Africano (ANC), partido no poder desde as primeiras eleições multirraciais em 1994.

Suspeito de envolvimento em esquemas de corrupção, Zuma foi substituído no final do ano passado na liderança do ANC por Cyril Ramaphosa. A decisão do comité executivo do ANC, segundo Ace Magashule, foi tomada após uma "exaustiva" maratona de 13 horas de debate na segunda-feira, que se estendeu pela madrugada.

Contudo, após a comunicação à imprensa, o secretário-geral esclareceu não ter sido dado "nenhum deadline" a Jacob Zuma, embora espere ter uma resposta do presidente "amanhã", segundo indica a agência noticiosa Reuters.

Magashule confirmou, contudo, que a decisão do ANC é "final" e que ninguém "poderá alterar". O actual chefe de Estado, que enfrenta acusações de corrupção, pode recusar demitir-se mas, nesse caso, o ANC pode apresentar no parlamento uma moção de censura. Depois de ter ultrapassado sete moções anteriormente, o presidente Zuma vai enfrentar a 22 deste mês uma nova moção de censura parlamentar, pedida por um partido da oposição, sem que o ANC, através do secretário-geral, tenha revelado qual o voto que irá assumir nessa altura.