Valor Económico

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O Presidente da República, João Lourenço, seguiu na manhã de hoje (13) para a a Huíla, onde, entre outras actividades, vai orientar a 7.ª reunião ordinária da Comissão Económica do Conselho de Ministros.

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Para a cidade do Lubango seguiu igualmente, o Vice-presidente da República, Bornito de Sousa, que acompanhará o Presidente na visita de trabalho de dois dias à Huíla.

O encontro vai analisar o balanço do plano de caixa do tesouro nacional referente a Maio, a proposta de programação financeira do tesouro para o terceiro trimestre de 2018 e a proposta de plano de caixa do tesouro referente a Julho.

Os membros da Comissão Económica do Conselho de Ministros vão avaliar também um memorando sobre o estado de evolução dos projectos de investimento público, definidos para Huíla, Namibe e Cunene.

Após a sessão da Comissão Económica, o Chefe de Estado vai cumprir um programa de visitas a infra-estruturas públicas e empreendimentos diversos, alguns dos quais deverá inaugurar.

A Comissão Económica do Conselho de Ministros tem a incumbência de tratar da agenda macroeconómica do Executivo angolano e assegurar a condução da gestão económica, em harmonia com os objectivos e as prioridades do Programa de Governação do Presidente da República.

A Primeira-Dama da República, Ana Dias Lourenço, visitou, hoje, vários ‘stands’ de empresas expositoras na Feira Internacional de Luanda (FILDA).

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Ladeada por membros do Governo e da empresa organizadora do evento, Eventos Arena, Ana Dias Lourenço inteirou-se dos serviços e produtos colocados à amostra por parte das empresas participantes da considerada maior feira de negócios de Angola.

O dia de ontem (12) foi dedicado a Angola, ocasião aproveitada para apresentação da nova Lei do Investimento Privado, bem como da recém criada Agência de Investimento Privado e Promoção das Exportações (AIPEX) e suas respectivas linhas de acções para a captação de investimentos.

Angola, através de peritos do Ministério das Finanças e do Banco de Desenvolvimento de Angola (BDA), participa desde terça-feira (10) em Abuja, Nigéria, na 25.ª reunião anual geral, e de aniversário, do Banco Africano de Exportação e Importação (Afreximbank).

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Pelo Ministério das Finanças participa no encontro o director de intercâmbio e chefe de departamento de projectos, Manuel Pedro, enquanto pelo BDA a administradora Ana Maria Campos representa a instituição.

A reunião está a reflectir sobre as conquistas dos 25 anos de promoção do comércio em África e como moldar o futuro do comércio para transformar o continente nos próximos 25 anos.

Estão a ser realizados seminários para abordar a transformação futura do comércio e do desenvolvimento económico no continente, incluindo o impacto do recém Acordo Continental de Livre Comércio da África.

Essas discussões, segundo especialistas, ajudarão o futuro papel do Banco na vanguarda da aceleração do crescimento do comércio em África.

A organização da Filda não avança dados sobre balanço do primeiro dia.

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A Feira Internacional de Luanda, que cumpre hoje o segundo dia, é marcada pela redução de visitantes. Se no primeiro dia o estacionamento de viaturas era quase impossível, hoje já regista uma melhoria.

Mas no interior do único pavilhão que ‘absorve’ o grosso de empresas expositoras, há muitas reclamações, sendo que era suposto haver um ‘ambiente melhor’ no recinto. “Penso que a Filda está bem na ZEE, mas é preciso melhorar no domínio da climatização do interior dos pavilhões”, reclama o visitante Zé Óscar.

O calor que ‘arrasa’ a Filda, no seu interior, se fosse por altura do verão teria motivado desmaios de feirantes, admite o também empresário. Opinião também partilhada pela responsável da área de marketing da SGS Angola, acrescentando que para além “da feira estar muito quente”, praticamente alguns expositores foram apanhados com ‘as calças na mão’, portanto, desprevenidos.

“Foi tudo feito por cima da hora, daí muitos expositores até a esta altura estarem a lutar para montar os seus stands”, revelou a funcionária da SGS. A Filda entra amanhã no terceiro dia, aguardando-se a ‘abertura do país para o mundo’. Será o dia de Angola na feira, onde devem ser apresentados, para além do Plano Nacional de Desenvolvimento (PND), vários cenários susceptíveis de ‘provocar’ investimento interno e externo.

O seguro multirriscos habitação obrigatório para as centralidades, que foi anunciado há cerca de dois anos, ainda não começou a ser praticado, estando numa fase de estruturação.

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A informação foi avançada, em exclusivo ao VALOR, pela secretária do Estado do Ordenamento do Território, Ângela Mingas, durante a 34ª edição da Feira Internacional de Luanda.

Ângela Mingas informou que o seguro está a “decorrer, mas que esses projectos não se concretizam imediatamente.

Há várias fases ainda a trabalhar. Ainda não existe como um seguro aplicável ao cidadão” O seguro, obrigatório aos residentes nas diferentes centralidades, também não começou ainda a ser comercializado pelas seguradoras, confirmou a secretária de Estado.

O projecto foi lançado e apreciado favoravelmente numa reunião da comissão económica em 2016.

O seguro prevê assegurar a reparação de danos relacionados com incêndios, inundações, problemas eléctricos, com a possibilidade de haver indemnizações por furto ou roubo, entre outros aspectos.