O Presidente da República, João Lourenço, anunciou no sábado (1) a criação de uma comissão multissetorial para o acompanhamento e implementação da Política Nacional do Livro e da Leitura, que será coordenada pela ministra da Cultura, Carolina Cerqueira. Segundo uma nota de imprensa da Casa Civil do Presidente da República, a comissão visa, entre outras metas, elaborar e submeter propostas de actos normativos e administrativos de competências do titular do poder executivo, propor e implementar o Plano Nacional de Leitura com o envolvimento dos departamentos ministeriais competentes, assim como apoiar iniciativas que visam conferir ao livro infantil prioridade na política livreira, desde o processo de criação ao de distribuição. Por outro lado, vai também avaliar e propor medidas que visam o crescimento da indústria livreira, estimular o uso da capacidade gráfica nacional disponível e a concorrência. Além do Ministério da Cultura, a comissão integra também os departamentos governamentais da Indústria, Comércio, Turismo, Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação, Comunicação Social, Educação, Ação Social, Família e Promoção da Mulher. Os secretários do Presidente da República para os Assuntos Sociais, de Comunicação Institucional e de Imprensa, bem como o director do Gabinete de Quadros também fazem parte da comissão.
Valor Económico
PCA do Memorial Agostinho Neto exonerado
O Presidente da República, João Lourenço, exonerou, ontem, Jomo Francisco Isabel de Carvalho Fortunato do cargo de presidente do conselho de administração do Memorial Dr António Agostinho Neto. João Lourenço nomeou António Antunes Fonseca, para o cargo de presidente do conselho de administração do Memorial Dr António Agostinho Neto, em substituição de Jomo Fortunato, que desempenhou esta função na sequência do Despacho Presidencial nº 24/17, de 1 de Março. Segundo uma nota de imprensa da Casa Civil do Presidente da República, verificaram-se “condutas inapropriadas” durante a realização de actividades culturais no interior do Memorial Dr António Agostinho Neto, recinto que deve ser respeitado pela sua importância e solenidade. O memorial tem por vocação homenagear a figura do Presidente da República, Dr António Agostinho Neto, fundador da Nação e primeiro chefe de Estado de Angola, e as condutas registadas desrespeitam os princípios pelos quais o lugar foi concebido, lê-se na nota.
Riqueza nacional bruta ‘encolhe’ 2,2%
O Produto Interno Bruto (PIB) registou, no primeiro trimestre deste ano, um decréscimo de 2,2% face ao período homólogo de 2017, indicam dados do Instituto Nacional de Estatísticas (INE), publicadas esta quarta-feira (29), no portal da entidade. A contribuir para a queda do PIB estiveram os sectores das pescas (-12,8%), comércio (-8,8%), extracção e refinação de petróleo (-7,3), extracção de diamantes e outros minerais (-6,7%) e a agro-pecuária, além da silvicultura, com uma taxa de -1,5%. A fazer caminho inverso estiveram os sectores da extracção e refinação do petróleo bruto e gás natural, com 33%, seguida do comércio (15%), construção (12%) e a administração pública (6%).
O Banco Nacional de Angola (BNA) apresentou, na terça-feira (28), em Luanda, aos bancos comerciais, o Regulamento do Fundo de Garantia de Depósitos (FGD), documento aprovado pelo Decreto Presidencial n.º 195/18, de 22 de Agosto. O FGD, criado por um Decreto Presidencial publicado em Diário da República, a 22 de Agosto, é tutelado pelo banco central e passa a proteger os depósitos de até 12,5 milhões de kwanzas, além de garantir o reembolso de depósitos constituídos em instituições bancárias que operam no território nacional. “O FGD garante o reembolso da totalidade do valor global dos saldos em dinheiro de cada depositante, desde que esse valor não ultrapasse 12,5 milhões de kwanzas”, estabelece o decreto, apontando, para isso, um prazo de até três meses após a data em que o BNA confirmar a indisponibilidade de uma instituição para restituir os depósitos dos clientes. Para a direcção do organismo, deverão integrar três membros, sendo o presidente indicado pelo BNA, e as outras duas entidades indicadas pelo Ministério das Finanças e Associação Angolana de Bancos (ABANC), respectivamente, conforme indicou o administrador do BNA, Pedro Castro e Silva. Durante a apresentação, orientada pelo vice-governador Rui Miguêns, o administrador do BNA, Pedro Castro e Silva, referiu que o Fundo “surge como garantia para os pequenos depositantes”, e estabelece critérios de exclusão para outras entidades, conforme disposto no referido decreto presidencial. A reunião com os responsáveis dos bancos comerciais “serviu para esclarecer os gestores bancários sobre a operacionalização deste instrumento vital para a consolidação do sistema financeiro”, de acordo com uma nota do banco central publicada no seu site.
O Ministério das Finanças, em parceria com o Instituto de Formação de Finanças Públicas (Inforfip), promovem nesta quinta-feira (30), em Luanda, um seminário sobre ‘Instrumentos de Financiamento das Instituições Internacionais’. O encontro tem como objectivo de partilhar conhecimentos sobre os principais instrumentos e produtos financeiros das instituições financeiras internacionais. E vai permitir que os diversos intervenientes no sector público administrativo, empresarial público e privado, “aprofundem conhecimentos sobre os procedimentos e ofertas dos provedores internacionais de créditos e doações”. O seminário contará com a participação dos representantes de diferentes instituições financeiras e diversos convidados, entre os quais jornalistas dos órgãos de imprensa económica.
Carlos Feijó diz que Angola foi “ingratamente maltratada” por Portugal depois da...