Valor Económico

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O Governo angolano reitera a intenção de renegociar a dívida interna e externa, informou esta segunda (8), o Presidente da República, João Lourenço durante uma conferência de imprensa.

Escassez do dolar

De acordo com o Chefe de Estado, a negociação é um processo permanente que os governos fazem para honrar compromissos.

“E por isso o Governo de Angola vai seguir esta via para manter confiança aos seus credores”, garantiu.

João Lourenço fala em conferência de imprensa pela primeira vez na condição de Presidente da República, depois de já o ter feito em vésperas das Eleições Gerais de 2017, na condição de candidato a Presidente da República, pela lista do MPLA.

O Presidente da República, João Lourenço, descartou a possibilidade de haver um aumento salarial na função pública, este ano, por razões económicas.

Joao Lourenco

João Lourenço defendeu também a necessidade da redução do pessoal da função pública para desafogar o sistema do Estado, mas considera que hoje o sector privado não está em altura de absorver os trabalhadores que o Estado gostaria dispensar.

Por isso, segundo o Presidente da República, o Estado vai continuar a enfrentar o dilema da necessidade de reduzir o pessoal, mas também de pagar melhores salários.

O Chefe de Estado, João Lourenço, promove hoje (8), segunda-feira, no Palácio Presidencial, em Luanda, uma conferência de imprensa, no quadro de um programa de aproximação aos jornalistas que se prevê anual --

O Presidente da República, João Lourenço, reiterou que Angola mantém-se firme na posição que tem tomado em relação ao caso que envolve a Justiça portuguesa e o antigo vice-Presidente da República, Manuel Vicente.

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O estadista angolano ressaltou que qualquer posição nova de Angola vai depender muito do desfecho desse caso, salientando… “Não estamos a pedir que seja absolvido ou que o processo seja arquivado.

Não temos competência para dizer se o engenheiro cometeu ou não. O essencial é que o processo chegue a instrução de julgamento e que seja feito cá em Angola”, notou.

O Presidente da República, João Lourenço, promove hoje (8), segunda-feira, no Palácio Presidencial, em Luanda, uma conferência de imprensa, no quadro de um programa de aproximação aos jornalistas que se prevê anual.

O Presidente da República, João Lourenço Gonçalves, afirmou, esta segunda-feira, em Luanda, que não existe nenhuma crispação na sua relação com o antigo Chefe de Estado, José Eduardo dos Santos, assegurando que estas relações são normais e de trabalho.

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O Presidente João Lourenço recordou, no entanto, que as suas funções como Presidente da República, baseia-se, sobretudo na constituição e na lei e que em princípio nada está acima da Constituição. “O Presidente do partido, enquanto tal, fundamenta a sua acção em algo que se chama estatutos do partido.

Portanto, estamos em campos distintos. Acredito que se cada um de nós cumprir bem com o seu papel não haverá atritos”, ressaltou.

O Chefe de Estado afirmou que tudo fará no sentido de, enquanto Presidente da República, não prescindir de nenhum dos direitos que a Constituição lhe confere para que possa cumprir com o mandato que o povo lhe conferiu nas eleições de 2017.

O Presidente da República, João Lourenço, promove hoje (8), segunda-feira, no Palácio Presidencial, em Luanda, uma conferência de imprensa, no quadro de um programa de aproximação aos jornalistas que se prevê anual.

O Chefe de Estado, João Lourenço, promove hoje (8), segunda-feira, no Palácio Presidencial, em Luanda, uma conferência de imprensa, no quadro de um programa de aproximação aos jornalistas que se prevê anual. O facto foi anunciado pelo secretário para os assuntos de comunicação institucional e imprensa do Presidente da República, Luís Fernando, que disse haver interesse do Chefe de Estado para interagir com os jornalistas de forma regular.

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Nessa conferência de imprensa, primeira de uma série de encontros que se prevê realizar até ao final do mandato em 2022, João Lourenço deve falar, entre outros assuntos, sobre os seus 100 dias de governo, marcados por profundas reformas económicas.

Diante dos jornalistas, o Titular do Poder Executivo deve igualmente aflorar as perspectivas, os planos, aspirações e as ideias gerais do programa de governo. Ao longo dos 100 dias de governação, o vencedor das Eleições Gerais de 2017, com o MPLA, por maioria absoluta, fez aprovar vários diplomas, com destaque para o Plano Intercalar do Governo, para um período de seis meses (Outubro de 2017 a Março de 2018).

Com esse plano, assente em medidas de natureza fiscal, cambial e monetária, pretende buscar a estabilidade macroeconómica para alinhar a economia nacional a um ambiente referenciado como normal, de modo a mitigar os efeitos adversos da redução de receitas.

Propôs um Orçamento Geral de Estado para o exercício fiscal de 2018 superior ao de 2017, com um défice de 2,9% do PIB, e medidas profundas para correcção de distorções, no sector da banca, dos petróleos, da saúde, educação, entre outros.

Em 100 dias de governação, prometeu melhorar o ambiente de negócios em Angola, eliminar/reduzir as imperfeições do mercado, como os monopólios e oligopólios antes constituídos, comprometendo-se a fazer aprovar uma Lei sobre a Concorrência. Apesar de o sector económico ter sido um dos mais “agitados”, nos primeiros meses de gestão de João Loureço, o Presidente da República deve abordar, com os jornalistas, matérias ligadas a outros sectores da esfera nacional e internacional.

"A entrevista é aberta a todos os jornalistas, tanto os residentes, quanto os que pretendam viajar a Luanda para esse propósito. Não será, em rigor, uma entrevista organizada por motivo expresso dos 100 primeiros dias de governação, mas sim algo muito mais abrangente, que procura uma aproximação maior da imprensa ao novo Chefe de Estado", concluiu Luís Fernando.

João Lourenço fala em conferência de imprensa pela primeira vez na condição de Presidente da República, depois de já o ter feito em vésperas das Eleições Gerais de 2017, na condição de candidato a Presidente da República, pela lista do MPLA.